Arturito - Chef Paola Carosella (Master Chef)
Muita gente me pediu para eu comentar os restaurantes do MasterChef, e resolvi começar a excursão pelo Arturito, por já conhecer o Sal, do Fogaça.
Não conhecia, apesar de já ter morando na mesma rua e sempre ter ouvido falar bem.
Sempre adiávamos, não sei bem o porquê e resolvemos ir.
Após 1 hora e meia de espera, nos serviram o couvert ainda no balcão de espera, sem nos perguntar se aceitaríamos pagá-lo. O couvert é composto por pão italiano, manteiga, azeite e sal. O pão é muito bom, bem crocante e o miolo na consistência ideal para um pão italiano. Após tanto tempo de espera e a experiência não tão satisfatória com a empanada, acabamos nos empanturrando de pão, manteiga e azeite.
Já a outra opção de sobremesa pedida foi ok. O Afogatto já não é uma sobremesa de destaque, pois não tem nada de diferente e assim foi. O Cantuccini que veio de acompanhamento estava bom, bem crocante e saboroso.
Não conhecia, apesar de já ter morando na mesma rua e sempre ter ouvido falar bem.
Sempre adiávamos, não sei bem o porquê e resolvemos ir.
Ouvi muita coisa dos Chefs, das críticas, etc, mas confesso que não acompanhei o reality e logicamente, todos precisam ser exigentes quando estão ao vivo no programa, é o personagem.
No site do Arturito vi que a Paola Carosella é argentina, trabalhou em vários restaurantes na Argentina, Uruguai e EUA, antes de fazer voo solo em São Paulo e abrir e dirigir a cozinha do Figueira Rubayat, o Arturito veio a nascer em 2008.
Informações no site http://www.paolacarosella.com.br/about/
Chegamos antes das 20h em um sábado e já havia fila de espera de uma hora a uma hora e meia, assim que chegamos e sentamos começou a lotar. Isso, logicamente, fruto do sucesso da tv.
Para começar, fui direto na empanada Saltena, já que em 2014 a Paola abriu o La Guapa especializado em empanadas, assim mataria dois coelhos de uma vez só.
Bom, a massa estava excelente, o recheio também, com um porém, muito, muito, gordurosa.
Após 1 hora e meia de espera, nos serviram o couvert ainda no balcão de espera, sem nos perguntar se aceitaríamos pagá-lo. O couvert é composto por pão italiano, manteiga, azeite e sal. O pão é muito bom, bem crocante e o miolo na consistência ideal para um pão italiano. Após tanto tempo de espera e a experiência não tão satisfatória com a empanada, acabamos nos empanturrando de pão, manteiga e azeite.
Já na mesa, pedimos uma entrada muito boa, impecável. Sabor forte, marcante, mussarela de búfala artesanal, com berinjelas defumadas e ervas frescas. Não sei como, mas a consistência e o sabor da mussarela, estava algo sensacional.
Peixe fresco assado no forno a lenha, sobre folhas de erva doce, verdes salteados. Gribiche. Na mesa, todos pararam e perguntaram o que era gribiche? É aquele molho, com textura de maionese ali do lado. Típico da culinária francesa para servir com peixe, alcachofra, aspargos e que todos nós meros mortais, pensávamos que era uma simples maionese temperada. O prato estava bom, mas nada pra destaque,
Eu pedi o Tagliarini nero di seppia com lagostin frescas na manteiga. Não gostei, confesso, não me matem. Estava sem sal, sem gosto, sem sabor. Fiquei chateada, errei feio na escolha do prato.
Ojo de bife brangus brasileiro, assado no forno a lenha, chimichurri e batatas Robuchon. Pedimos a carne mal passada e esta veio com muita gordura e o tempero carregado no alho. A estrela do prato virou coadjuvante e o acompanhamento foi o destaque. A batata estava ao ponto, com um tempero de ervas fantástico.
A única coisa espetacular da noite, inesquecível foi isso. Sorvete de doce de leite, parecia um pote de doce de leite, gelado, com cremosidade, com tudo de bom. De voltar por ele.
Já a outra opção de sobremesa pedida foi ok. O Afogatto já não é uma sobremesa de destaque, pois não tem nada de diferente e assim foi. O Cantuccini que veio de acompanhamento estava bom, bem crocante e saboroso.
Pessoas do meu Brasil, se me perguntarem se vale a pena conhecer, respondo que é uma experiência válida somente para visitar o restaurante de um chef famoso. Pelo custo / benefício não recomendo. Em São Paulo temos tantas opções de restaurantes que não colocaria o Arturito na minha rota de favoritos, nem de indicados. Gosto de restaurantes que saio pensando na carne, na massa, no sabor. Se mesmo assim resolver ir, não deixe de provar a entrada de mussarela de búfala e berinjela e o sorvete de doce de leite.
Comentários
Postar um comentário